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O presidente do TSE, ministro Edson Fachin. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Depois de enfrentar resistências do Telegram (Android, iOS) não apenas para se adequar como também para responder às leis brasileiras, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) selou um acordo de paz com o aplicativo e agora colhe os frutos: em uma semana de existência, o canal do tribunal no app já conta com mais de 100 mil inscritos.

O canal faz parte do pacote que envolveu o acordo entre o Telegram e o TSE para combater notícias falsas sobre as Eleições de 2022. O tribunal foi o primeiro organismo eleitoral do mundo a assinar um acordo dessa natureza com a plataforma.

Pelo acordo, o Telegram também oferecerá suporte técnico para que seja desenvolvido um assistente virtual para tirar dúvidas de usuários sobre as eleições brasileiras, além da criação de uma nova funcionalidade que avisará quando o conteúdo tiver características de Fake News.

O aplicativo decidiu nomear uma representação no Brasil e sentar na mesa de negociação com autoridades brasileiras depois que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou a suspensão dos serviços da plataforma no Paísdecisão que foi revogada um dia depois.

O Telegram é o aplicativo de mensageria que mais cresce no Brasil. Está instalado em 60% dos aparelhos, segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel.

 

 

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