O Pix representa 11% de todas as transações nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamentos do Itaú. O meio de pagamento mereceu destaque durante a apresentação da Análise do Comportamento de Consumo nesta quarta-feira, 25.
O crescimento no valor transacionado com Pix foi de 262% ano contra ano e a quantidade transacionada saltou 614% – considerando transações realizadas de pessoa física (CPF) para pessoa jurídica (CNPJ). Com isso, o Pix representa 11% das movimentações; o cartão de débito, 27%; e o cartão de crédito, 62%.
NFC
As carteiras digitais e o pagamento com o cartão físico com a tecnologia NFC também registraram um salto no primeiro trimestre de 2022. Segundo os dados da Análise do Comportamento de Consumo, os pagamentos sem contato cresceram 375% no valor transacionado no primeiro trimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Entre os estabelecimentos com mais uso estão Turismo e Eventos (+815%); Drogarias (+628%); e Educação (+559%).
“Há mudanças de consumo do brasileiro, mas também na forma de pagamento”, resume Paula Cardoso, diretora executiva da Rede.
O estudo tem como base as compras realizadas com cartões do Itaú Unibanco e as vendas realizadas nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamento do banco.
Online
As compras no e-commerce também não param de crescer e vêm ganhando participação. O varejo físico representaram 77% do volume em faturamento no primeiro trimestre de 2022 e a participação das transações online foi de 22%. O e-commerce segue tendência de crescimento em níveis superiores ao período pré-pandemia. Em valor transacionado, houve aumento de 126% na comparação com o mesmo período em 2019. E com relação à 2020, o incremento é de 84%. Já o valor gasto nas compras online avançou 38% neste último trimestre.
No ambiente físico, os gastos cresceram 26% no primeiro trimestre de 2022 na comparação com o ano passado; 31%, se comparado com 2020; e 43%, na comparação com 2019.
“Vemos que as pessoas estão saindo mais e usando seus cartões em meios físicos. Mas, apesar disso, o online mantém seu crescimento forte. Quando a compra não traz experiência, o consumidor fica no online. Um exemplo são as compras de mercado, que muitas pessoas mantiveram no online”, diz Cardoso.