A Xiaomi viu sua receita cair 18,9% no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A fabricante chinesa vendeu 59,5 bilhões de yuans (US$ 8,4 bilhões), contra 73,3 bilhões de yuans (US$ 10,3 bilhões), em 2022. Ainda assim, houve um aumento 13,1% do lucro líquido ajustado, ano contra ano, para 3,2 bilhões de yuans (US$ 452 milhões), em relação aos 2,8 bilhões de yuans (US$ 395 milhões).

A receita do segmento de smartphones foi de 35 bilhões de yuans (US$ 5 bilhões), com uma remessa de 30,4 milhões de unidades. Isso representa uma queda de 4,6%, em comparação com 36,7 bilhões de yuans (US$ 5,2 bilhões) no ano anterior. Em todas as outras verticais – produtos de Internet das Coisas (IoT) e estilo de vida, além de serviços de Internet – a companhia apresentou queda na receita.

Em meio à diminuição na demanda global por smartphones, uma das estratégias que a companhia enfatiza no seu relatório é fortalecer na venda de smartphones premium, os mais caros. No primeiro trimestre, entre dispositivos Android, a Xiaomi teve o maior market share na China continental, seu principal mercado. A participação saltou para 24,1%, um aumento de 7,7 pontos percentuais ano contra ano.

Ainda assim, em 31 de março de 2023, quando fechou o balanço, a Xiaomi havia atingido a marca de 594,8 milhões de usuários mensais ativos do MIUI, seu sistema operacional Android, um aumento de 12,4% ano contra ano, uma alta recorde. Em maio, esse número ultrapassou 600 milhões. Mais de 150 milhões são na China continental.

De acordo com a empresa de análise de mercado Canalys, as remessas globais de smartphones da Xiaomi no primeiro trimestre, ano contra ano, tiveram uma queda de 21,1%, caindo de 38,5 milhões de unidades para 30,4 milhões de unidades. A chinesa foi a terceira maior fabricante em volume de unidades enviadas.

 

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