O country manager da Palo Alto Networks no Brasil, Marcus Oliveira, afirmou que uma consolidação no mercado de segurança em cloud é natural, uma vez que o segmento tem mais de 3,5 mil empresas: “Não dá para todo mundo sobreviver”, disse o executivo em evento com a imprensa especializada nesta terça-feira, 25.

Entretanto, o executivo explicou que o momento de consolidação “é cirúrgico”, uma vez que as compradoras buscam por empresas que deem um salto tecnológico em seus serviços de segurança. Em especial, as empresas de segurança em nuvem que querem consolidar o mercado buscam por tecnologias que ajudem a automatizar e contextualizar as ferramentas em um único sistema, em uma única tela.

Citando dados de uma pesquisa global feita com 2,8 mil executivos de Estados Unidos, México, Brasil e de outros sete países, Oliveira explicou que, em média, as empresas têm 16 ferramentas de segurança em nuvens com 14 fornecedores diferentes.

Com o excesso de ferramentas, 91% executivos veem risco de pontos cegos e 44% precisam implementar soluções de gerenciamento de acesso. Oliveira explicou ainda que esse movimento de consolidação ainda não deu certo pelo modelo adotado pelas empresas, que focava na múltipla oferta de soluções. Com o aumento de ataques e a chegada da IA às organizações e aos atacantes, o executivo acredita que o modelo antigo deixará de existir.

“Com a inteligência artificial será impossível não ter soluções de segurança com contextualização e automação. E as ameaças não param de surgir (e crescer). O modelo (múltiplas soluções) não funcionou”, completou.

Imagem principal: Marcus Oliveira, country manager da Palo Alto Networks (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

 

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