Popularmente atrelada à tecnologia 3G, a faixa de 2,1 GHz (banda 1) começa a ganhar força no LTE, segundo levantamento da Associação global de fornecedores de serviços móveis, a GSA, divulgado nesta sexta, 25. A entidade afirma que agências reguladoras têm facilitado a utilização desse espectro ao adotar políticas com neutralidade tecnológica: ou seja, a licença é apenas para o serviço, sem discriminar o padrão a ser adotado.
Por conta disso, 15 operadoras em 11 países lançaram comercialmente o 4G com a banda 1, número de operações mais do que duas vezes maior (118%) do que o apresentado no ano passado. A GSA afirma também que 36% de todos os dispositivos LTE no mercado conseguem operar com 2,1 GHz em LTE, contra 28% no ano passado. São 1.185 aparelhos de 142 fabricantes.
As bandas mais populares no mundo ainda são a de 1,8 GHz (banda 3) e a de 2,6 GHz (banda 7). Ambas as faixas são utilizadas em LTE no Brasil – a primeira pela Nextel (apenas no Rio de Janeiro) e, no futuro, pela TIM (após refarming). A de 2,6 GHz é o espectro leiloado pela Anatel em 2012 e já em operação com as quatro maiores operadoras (Claro, Oi, TIM e Vivo), além de operações móveis-fixas em TDD-LTE com Sky e On Telecom.
Segundo a própria GSA no começo de setembro, o mundo contava em junho com 755 milhões de conexões LTE. Esses acessos são fornecidos por 422 operadoras em 143 países. A estimativa da associação é que haja 1 bilhão de assinantes 4G até o final de 2015 e 460 operadoras no planeta.