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Pedro Rezende, CEO e fundador da Affix

Após lançar o seu aplicativo para o corretor neste mês, a Affix tem como plano lançar mais soluções de tecnologia, como novos apps e chatbot de atendimento. Impressiona na administradora de planos de saúde que o investimento de tecnologia é de R$ 2 milhões, um valor baixo se considerar os serviços que possui.

De acordo com o CEO e fundador da empresa, Pedro Rezende, a Affix possui empresas parceiras, o que reduz os investimentos na área de tecnologia. “Em 2013, junto com a Affix, nasceram outras três empresas do grupo: a Headset, que cuida do atendimento e parte da inovação está lá; a agência de marketing, TH9; e uma empresa que cuida dos sistemas – cobrança, por exemplo – e apps, a Lasership”, explicou Rezende. “Com isso, dinheiro gasto em tecnologia é baixo e serve o suficiente para investir em TI. Você tem alta tecnologia, material de primeira e uma gestão mais focada no cliente e no corretor”, completou.

Crescimento

Nesta estratégia, a companhia busca estar mais próxima do cliente. Para isso, Rezende explicou que a Affix pretende ser uma firma de “pessoas cuidando de pessoas”. Uma das formas de relacionamento é por meio de envio de mensagens SMS, como os alertas para o consumidor sobre o fim da carência. Ao todo, 360 mil mensagens SMS são enviadas para estreitar a relação com o beneficiário.

O resultado em seis anos é um salto de 500 clientes para 110 mil beneficiários atendidos por meio de planos coletivos, com entidades de classe, empresas ou setor público; e outro aumento de 19 para 30 operadoras parceiras entre 2018 e 2019. Além disso, o chruning fica próximo dos 3% e com tíquete médio de R$ 300, entre 50% a 60% abaixo da média do mercado, na avaliação do executivo da Affix.

“A gente termina o ano com 120 mil beneficiários. Queremos estar em segundo colocado em vidas atendidas e em terceiro em receita entre as administradoras de plano de saúde do Brasil”, afirmou Rezende. “Vamos dobrar o faturamento neste ano e teremos crescimento de 30% a 40% em 2020 no ano que vem, fora fusões e aquisições. Em TI, nós vamos dobrar o investimento, de R$ 2 milhões para R$ 4 milhões”.

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Novas tecnologias

Com atualmente um app para clientes e outro destinado aos 10 mil corretores, a Affix pretende lançar um outro aplicativo às 450 corretoras, até o final do ano. Mas a estratégia no mobile vai além e terá uma unificação dos apps no futuro, disse o CEO e fundador: “Queremos colocar os três apps em um só. O nosso parceiro neste caso será a Proa. Provavelmente deve ficar para 2020”.

Atualmente, 40% dos clientes fazem o pagamento de conta por boleto digital (obtido no app mobile ou site). Outra solução que chegará ao aplicativo é o reconhecimento de documentos (OCR).

Além do apps, a companhia lançará nas próximas semanas a chatbot Hannah para atendimento de clientes. A bot ganha um nome muito comum no nordeste – uma homenagem para duas das primeiras funcionárias da empresa – palco de metade dos clientes da Affix, 65 mil. O robô de atendimento começa inicialmente no site, mas há estudos com a Proa para levar ao WhatsApp.

Outro desafio da empresa para 2020 será acabar com o uso do papel em 2020.

 

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