A Irish Data Protection (DPC), o regulador de proteção de dados da Irlanda, multou o Linkedin em de 310 milhões de euros por infringir o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês) na última quinta-feira, 24. Especificamente, a rede social burlou os artigos 6, 5, 13 e 14 da lei europeia, em especial sobre tratamento de dados pessoais, consentimento dos usuários (opt-in), interesses legítimos, equidade e necessidade contratual entre a empresa e seus usuários.
O motivo para a pena é o uso de dados pessoais dos usuários da plataforma que eram usados para análise comportamental e recebimento de publicidade direcionada, sem o consentimento dos consumidores. De acordo com o vice-comissário da DPC, Graham Doyle, a GDPR e o processamento de dados pessoais sem uma base legal apropriada – como o ocorrido com o Linkedin – viola gravemente os direitos fundamentais de uma pessoa e seus dados.
A decisão do órgão ainda inclui uma reprimenda e uma ordem de conformidade para garantir que o Linkedin pare com as práticas ilegais. A ação da DPC começou a ser investigada em julho deste ano. A averiguação do órgão irlandês foi baseada em uma reclamação da ONG La Quadrature Du Net junto à Comission Nationale de l’Informatique et des Libertés (CNIL), a autoridade francesa de proteção de dados.