A Vivo pretende expandir o uso da biometria de voz em sua operação em 2020 para os canais de venda online e empresarial, uma solução que, atualmente, está restrita ao televendas da companhia. De acordo com o gerente de inteligência analítica da operadora, Gregory Isnardi, a solução será implementada após o segundo semestre de 2020, com a unificação das URAs de atendimento telefônico da empresa.

“Para o futuro nós queremos aplicar a biometria (de voz) online e ofertar mais produtos”, disse o executivo. “Hoje a tecnologia é aplicada off-line, mas será online posteriormente. O processamento da impressão de voz demora em torno de cinco dias, mas quando estiver online será em tempo real”.

Durante o Mobi-ID, evento organizado por Mobile Time nesta segunda-feira, 25, em São Paulo, Isnardi revelou que a Vivo possui 49% de cobertura no canal de televendas. Com motor biométrico da Nuance, a biometria de voz da Vivo tem como outros resultados:

– total de 7,2 milhões de assinantes cadastrados;

– média de 436 mil impressões vocais analisadas por mês;

– taxa de alerta de 2,5%;

– assertividade dos alertas em 96%;

– 88% da redução do tempo de detecção;

– 79% dos alertas são disparados pela biometria.

 

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