A Blip continua interessada em abrir seu capital. O alvo é o mercado norte-americano, mas a bolsa de valores ainda não está escolhida: pode ser a Bolsa de Nova Iorque (Nyse) ou a Nasdaq, diz Roberto Oliveira, CEO e cofundador da Blip, em conversa com Mobile Time.
A companhia vem trabalhando para atender a todas as exigências do mercado de capitais norte-americano no que diz respeito a governança e transparência de processos. O objetivo é estar pronta no primeiro semestre de 2025 e então aguardar por uma janela do mercado propícia para o lançamento das ações.
Oliveira, contudo, destaca que o nível de receita anual que o mercado demanda de uma empresa para um IPO ser bem sucedido subiu nos últimos anos.
“Em 2020/2021 era preciso uma receita acima de US$ 150 milhões. Hoje o nível está próximo de US$ 300 milhões”, comenta o executivo.
A Blip ainda não alcançou esse patamar, mas trabalha nesse sentido. Um dos caminhos pode vir através de aquisições de outras companhias, especialmente após o recebimento de aporte de US$ 60 milhões em uma rodada de investimento série C liderada pelo Softbank e com a participação da Microsoft.
Ilustração no alto. Nik Neves para Mobile Time