O mercado de operadoras de telecomunicações nos países emergentes é uma das prioridades da gigante chinesa Huawei, que apresentou neste domingo, 26, em uma coletiva de imprensa de pré-inicio do Mobile World Congress, em Barcelona, sua estratégia de atuação global, mostrando que a soma dos 103 países que representam o bloco significa um mercado potencial de novos 4,7 bilhões de consumidores.

William Xu, diretor executivo do board e Chief Strategy Marketing Officer da Huawei Tecnhnologies, explicou o interesse da empresa pelos mercados emergentes mostrando estatísticas que revelam ainda que 3,9 bilhões de pessoas no mundo não possuem acesso à Internet; que 1,1, bilhão não conta com banda larga fixa, dos quais 800 milhões estão nos mercados emergentes.

O objetivo da empresa é levar às operadoras soluções de rede e data center, para que elas possam impulsionar seus modelos de negócios, baseados em ofertas de serviços na nuvem aos clientes. Ele disse que essa proposta é uma evolução da estratégia apresentada em 2013, que propunha a evolução de arquitetura de rede para transformar a perspectiva de uso da tecnologia, e que agora, em 2017, endereça seu uso para criar valor aos negócios.

O Brasil, por exemplo, foi citado pelo presidente da Huawei Fixed Network Marketing, Qin Bin, dizendo que é “um país de jovens que gosta de música e vídeo, motivo pelo qual estamos ajudando as principais operadoras brasileiras a oferecer esse tipo de serviço como assinatura aos consumidores”.

Emergentes

Dos 50 países que compõem o GCI – Global Connectivity Index, 7 países emergentes implantaram em 2016 uma estratégia de desenvolvimento de ICT – Information e Communication Technology, com adoção de uma política de transformação digital: Malasya, Philipinas Colômbia, Indonésia, República Checa, México e Argentina. Eles subiram suas classificações no ranking, aumentando a cobertura geográfica do acesso à Internet e melhorando a velocidade.

Xu diz que a transformação digital acelera o crescimento da economia e que esses 50 países, de 2015 para 2016, subiram 2 pontos no ranking, o que significa 5% no crescimento da economia.

“Nessa nova economia digital, as operadoras têm que liderar a transformação digital, uma condição vital para o desenvolvimento sustentável das mesmas, promovendo uma boa experiência de uso aos clientes”, enfatizou o executivo.

 

*O jornalista viajou a convite da Huawei

 

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