Luis Filipe Winther Fernanda Rocha Guima Ferreira 3

Da esquerda para a direita: Luis Filipe Winther, CEO da Nucont, Fernanda Rocha, co-CEO e Guima Ferreira, CTO

A fintech Nucont desenvolveu uma assistente virtual com inteligência artificial voltada para contadores. Seus algoritmos analisam um grande volume de dados e utilizam deep learning e machine learning, de modo a ajudar a contabilidade a diagnosticar e traçar soluções contábeis para as companhias. Sua meta é fazer com que esse profissional não perca tempo com funções que hoje podem ser realizadas por um robô. No caso, uma robô, a N.A.N.D.A., ou New Assistent for Nucont Data Analisys, cujo nome é o apelido de uma das sócias da empresa, Fernanda Rocha, a contadora do time e co-CEO da startup.

N.A.N.D.A. nasceu em outubro de 2018, em Belo Horizonte, e está presente dentro do software da empresa. Desde então, já analisou cerca de 81 mil meses de dados contábeis e financeiros das 10 mil empresas atualmente cadastradas na plataforma. Em três meses de uso, a inteligência artificial da ferramenta melhorou os resultados das empresas acompanhadas em 53%, e a robô gerou mais de 1,7 milhão de insights extraídos destes dados.

“O trabalho da N.A.N.D.A. é pegar todo o volume de dados que as empresas geram diariamente e cruzá-los para entregar uma análise completa”, explica Guima Ferreira, CTO da Nucont. “Ela faz o papel que é humanamente impossível. Nossa estratégia é transformar a Nucont no Waze das empresas”, completa Luis Filipe Winther, CEO da startup. “A empresa não sabe o caminho que precisa percorrer para chegar ao destino dela. Mas existe uma ciência contábil que ajuda a fazer esse percurso. A N.A.N.D.A. sugere um trajeto que não seja muito congestionado”, resume o Winther.

De acordo com Ferreira, atualmente, a robô virtual da Nucont consegue analisar muito bem o ponto A de cada empresa. Ou seja, ela é capaz de descrever o cenário atual da companhia. A N.A.N.D.A também consegue predizer algumas coisas sobre o futuro da empresa, como um possível risco de insolvência, por exemplo. “Ela é capaz de dizer o que é preciso fazer quando a empresa chegar na próxima curva, por exemplo, ou na próxima esquina, para melhorar a performance. Mas o desafio para a assistente virtual será desenvolver o algoritmo de modo a traçar uma nova rota para que a empresa chegue ao ponto B e desvie dessa insolvência. Queremos traçar uma trajetória mais a longo prazo, abrir os caminhos de rota para chegar no objetivo da empresa, assim como o Waze”, compara o CTO.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!