O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prorrogou por mais três meses a análise da aquisição da Link pela Stone. O despacho foi feito em sessão do Tribunal do Cade nesta quarta-feira, 26. O órgão regulador recebeu a informação da compra em agosto e tinha 240 dias para analisar, mas poderia ampliar por mais 90 dias a averiguação.
Como o julgamento foi adiado no último dia 12 de maio, o Cade terá até julho para julgar o fato, tecnicamente conhecido como ato de concentração.
Independentes por ora, Linx e Stone e seguem com apetite no mercado. A empresa de software comprou recentemente a Mercadapp por R$ 7 milhões. Por sua vez, a adquirente comprou 5% do banco Inter por R$ 2,5 bilhões.
Da aquisição
A Stone fez uma proposta pela Linx por aproximadamente R$ 5,5 bilhões em agosto de 2020. Inicialmente, a Totvs também estava interessada em comprar a empresa, que é listada na Bolsa de Nova Iorque e na B3. Porém, os acionistas da Linx aprovaram a venda por R$ 6,7 bilhões em outubro do ano passado, com 55% votos a favor e 20% contra.
Na época da primeira proposta, a adquirente citou como sinergia com a empresa de software ofertar soluções de pagamento para os 70 mil clientes da Linx, além de: ampliar a oferta de softwares financeiros para PMEs; e dar aos comerciantes ferramentas para adaptarem suas atividades rumo ao omnichannel, com soluções capazes de integrar o comércio físico com o digital.
