A quinta geração de tecnologia móvel virá para revolucionar diferentes setores da sociedade, como a indústria e o campo, mas também trará muitos desafios. Mas, até o momento, muito do que se fala do 5G são estudos, promessas e desejos. “Nem sempre as aplicações acontecem no tempo esperado. Mas é uma evolução (com relação ao 4G) e tem muito a agregar”, disse Alexandre Gomes, diretor de marketing da Embratel, durante a live Impactos do 5G na transformação digital, promovida por Mobile Time nesta quarta-feira, 26.
De acordo com Michele Liguoro, diretor de vendas da Engineering, um dos pontos de atenção com relação ao 5G é a segurança em tempos de hiperconectividade. “Não se pode deixar de lado a segurança, a exposição de dados, de fluxos e processos. É preciso pensar na segurança de ponta a ponta”, explicou.
Debora Bortolasi, diretora de operações comerciais e produtos da Vivo Empresas, comentou que a operadora está desenvolvendo uma plataforma de gestão de dispositivos conectados.
“Estamos fazendo um investimento em uma plataforma própria de gestão de nossa planta de machine to machine conectado, para dar suporte a todos os aparelhos plugados – que tende a explodir nos próximos anos em todos os locais: indústria, empresas e nas nossas casas”, explicou.
Não à toa, Bortolasi também acredita que o ponto crucial do 5G será o fato de haver milhões de dispositivos conectados. E, para isso funcionar, será essencial que as operadoras tenham dispositivos robustos para dar vazão ao tráfego e a todas as aplicações. “Todo o setor vem investindo em infraestrutura. Por isso, reforçamos nosso posicionamento de construção de nossa rede de fibra ótica. Não adianta ter antena, não adianta capturar e ligar e ter um monte de sensor se a gente não conseguir escoar esse tráfego e preparar a infraestrutura dar suporte”, complementou.
Próxima live
A próxima live do Mobile Time discutirá o open banking e os desafios para uma implementação segura e eficiente. O debate discutirá como instituições financeiras estão se estruturando para atender as obrigações do open banking e desfrutar das suas oportunidades de negócios sem perder de vista a proteção de dados e a integridade das transações. Participarão Diego Oliveira, engenheiro de arquitetura e sistemas da Fortinet, João Paulo Aragão, estrategista-executivo de tecnologia para a indústria de serviços financeiros da Microsoft, e Karen Machado, gerente-executiva de open banking do Banco do Brasil.