jogo; jogar; jogos móveis; mobile games

A Sony confirmou nesta quinta-feira, 26, que pretende ampliar sua estratégia de games além dos consoles. Durante encontro com analistas de mercado, a companhia apresentou um plano de “expansão da audiência” com o objetivo ampliar a presença de suas franquias de jogos para PCs e dispositivos móveis.

A ideia da empresa é que os jogos desenvolvidos com as propriedades intelectuais de primeira linha (first-party, como God of War, Uncharted, Homem Aranha e Gran Turismo) em PC e mobile cheguem à metade do total de lançamentos em 2025, os outros 50% serão no console. Atualmente, a companhia estima que essas duas categorias somadas devem responder por um quarto (25%) dos lançamentos, uma vez que a maioria dos jogos (75%) são produzidos para os consoles Playstation 4 e 5.

Paralelamente, a companhia pretende acelerar a migração do Playstation 4 para o 5. Tanto que, em 2025, a empresa deixará de produzir jogos first-party para o console mais antigo.

“Essa é um transformação da atual estratégia do Playstation – centrada no console – para um futuro onde os grandes elementos da nossa comunidade serão ampliados além do console”, diz trecho do relatório.

Vale dizer, a Sony terminou o ano fiscal de 2021 com um lucro operacional de 346 bilhões de ienes (US$ 2,7 bilhões) e uma receita com vendas de 2,7 trilhões de ienes (US$ 21 bilhões) na divisão de games.

Mobile

Na apresentação, a companhia afirma que terá uma “estratégia agressiva” no mobile que será feita através de parcerias. Isso inclui: desenvolvimento em parceria de jogos das principais IPs com líderes do mercado móvel; estabelecer um estúdio de jogos mobile com projetos internos; e construir um time de primeira linha em publicação e ferramentas.

A Sony cita como um dos motivos a projeção de uma receita de US$ 287 bilhões da indústria de games mobile até 2025, com uma média de crescimento de 6% ao ano, segundo a IDG Consulting. Para efeito de comparação, se juntar as receitas de PC e consoles, a receita será US$ 121 bilhões em três anos.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!