De acordo com o site do jornal New York Times, fabricantes de chips dos EUA voltaram a vender seus produtos à Huawei, apesar da proibição de venda imposta pelos EUA à empresa. Isso porque as sanções aplicam-se a mercadorias que contenham 25% ou mais de componentes ou materiais provenientes dos EUA. Mas os produtos feitos fora do país por empresas americanas podem não ser considerados feitos nos EUA. Entre as empresas estão Micron e Intel.
A própria Semiconductor Industry Association, apoiada pela Intel e pela Micron, informou que alguns chips não se enquadram na proibição de vendas do governo dos EUA.
O CEO da Micron, Sanjay Mehrotra, disse que eles retomaram as vendas há cerca de duas semanas depois de analisarem que poderiam legalmente voltar a enviar um subconjunto de produtos. Esses itens ajudarão a chinesa a continuar vendendo smartphones e servidores. Para Micron, segundo seu CEO, a Huawei é seu cliente número um e a proibição custou aos cofres da empresa cerca de US$ 200 milhões em vendas perdidas durante o terceiro trimestre.