A Apple e a Broadcom tiveram mais uma derrota na Justiça dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 26, em uma ação sobre uso indevido de patente de Wi-Fi do California Institute of Technology (Caltech) em chips da Broadcom embarcados em iPhones e outros dispositivos da marca norte-americana.

A Suprema Corte dos EUA rejeitou uma petição das duas empresas que pedia que fossem ouvidos seus argumentos na tentativa de invalidar as patentes do Caltech.

Esse mesmo pedido foi rejeitado antes pela Corte de Apelação Federal dos EUA em maio de 2022, pois não trouxeram este posicionamento no primeiro julgamento, em janeiro de 2020.

Vale lembrar, a Broadcom é um dos principais fornecedores da Apple. No mês passado, as companhias firmaram um acordo multibilionário e plurianaual para desenvolverem juntas componentes de 5G nos EUA no mês passado.

Histórico anterior

Em janeiro de 2020, a Corte Federal da Califórnia deu ganho de causa ao Caltech e considerou que Apple e Broadcom infringiram a patente de Wi-Fi do instituto de tecnologia. As duas foram condenadas a pagar US$ 1,1 bilhão, sendo US$ 878 milhões apenas da fabricante dos iPhones e os outros US$ 270 milhões para a Broadcom.

Em fevereiro de 2022, a Corte Federal de Apelação não reconheceu os valores e pediu um novo julgamento para determinar os danos. Antes do novo julgamento, Apple e Broadcom tentaram invalidar as patentes da Caltech na Corte de Apelação e na Suprema Corte.

Presente

Em junho de 2022, Apple e Broadcom encaminharam a petição ao chefe da Suprema Corte norte-americana, John Roberts. As partes envolvidas foram ouvidas, inclusive a procuradoria-geral dos EUA, que também foi contra a petição das duas empresas em posicionamento em maio deste ano.

Nesta segunda-feira, Roberts negou a petição de Apple e Broadcom.

 

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