A meta da Easy Taxi para dezembro foi atingida no meio do ano: estar presente na maioria das capitais do País. Agora, o serviço de chamada de táxi pelo celular está refazendo seus planos enquanto entra em uma nova fase: a expansão para cidades de médio porte, como Campinas e São José dos Campos, em São Paulo.

"Montamos um time forte de expansão. E temos uma equipe local em cada cidade, com um centro de atendimento ao taxista. Isso confere mais segurança para os passageiros também. Preferimos gastar um pouco mais (do que os concorrentes) para conhecer melhor cada mercado", explica Tallis Gomes, CEO e fundador do Easy Taxi.

O executivo não se preocupa com a chegada de novos players no mercado de apps de táxi. "O motorista que instala um app hoje, desinstala na semana que vem. A retenção é baixa. É preciso conseguir quatro ou cinco corridas por dia para ele", comenta. Além disso, o executivo entende que a competição pode parecer grande em centros como São Paulo e Rio de Janeiro, mas em várias outras cidades o Easy Táxi é a única opção por enquanto.

As cidades brasileiras onde o serviço está disponível são: Belém, Belo Horizonte, Brasilia, Campo Grande, Cuiaba, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Luís, São Paulo, Teresina.

Internacional

Após rodadas de investimento em que levantou cerca de R$ 30 milhões, a Easy Taxi iniciou uma internacionalização do seu serviço, presente hoje em vários países da América Latina, Ásia e África. O mais recente foi o Equador, lançado nesta semana. Segundo Gomes, a meta é estar em 25 países até o fim do ano. Alguns dos mercados em que já opera são Argentina, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Malásia, Nigéria, Paquistão, Peru e Venezuela.

Atualmente o Easy Taxi conta com 45 mil taxistas cadastrados no mundo inteiro e 1,5 milhão de passageiros. Seus maiores mercados são Brasil e Colômbia. O Brasil representa cerca de 35% do seu negócio.

 

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