No segundo trimestre foram vendidas 860 mil unidades de tablets no Brasil, de acordo com levantamento da IDC. O número inclui notebooks dois-em-um. Isso representa uma queda de 32% em comparação com o mesmo período de 2015. Quando confrontado com o primeiro trimestre deste ano, houve aumento de 3%, o que não pode ser considerado uma recuperação, já que o começo do ano é tradicionalmente o pior período de vendas de eletrônicos. Pelos cálculos da IDC, o tíquete médio dos tablets este ano é de R$ 443 até agora, contra R$ 428 em 2015.
Além da crise econômica brasileira, pesa contra os tablets a concorrência dos smartphones de tela grande. Quando os tablets surgiram, os celulares top de linha tinham cerca de quatro polegadas. Agora, possuem até seis polegadas, o que canibaliza as vendas de tablets de menor porte, com tela de sete polegadas.
A previsão da IDC é de que 4 milhões de tablets sejam vendidos no Brasil este ano, o que representará uma queda de 30%. Para 2017 a expectativa é de que 3,6 milhões de unidades sejam comercializados no País.