A Bayer, empresa química e farmacêutica alemã que atua no Brasil há mais de um século, está trabalhando para ser um provedor de soluções com inteligência artificial (IA) até 2030. Segundo a gerente de customer success da companhia, Carolina Marco, muitos hospitais e clínicas não possuem ainda nenhum prontuário eletrônico. “Isso quer dizer que nem as informações básicas de registro do paciente são digitais. Então, esperamos que nos próximos sete anos todos os equipamentos estejam conectados para gerar dados”, afirmou.
Atualmente, as vendas da Bayer se concentram em produtos. Com a aposta em IA, o objetivo, de acordo com a gerente, em conversa com Mobile Time, é que pelo menos 30% da receita venha de softwares e consultorias nos próximos sete anos.
Em evento realizado pelo Itaú, nesta terça-feira, 26, em São Paulo, Marco também comentou que recentemente a Bayer comprou uma solução de uma empresa chamada Blackford. É uma plataforma de IA para aplicações de neurorradiologia, que faz processamento de imagens, com a promessa de reduzir o tempo de implementação, os custos e a manutenção a longo prazo. Ela conta que isso vai auxiliar na organização do diagnóstico, podendo selecionar imagens para gerar alertas. “Vai ajudar também a interação entre o paciente e o profissional, visto que o médico não vai precisar mais analisar dados, e sim somente tomar ações”, explica.