Banco do Brasil; BB

Edson Costa é diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil

O Banco do Brasil é responsável por 30% do volume total – entradas e saídas – de Pix no País. O valor do share foi divulgado por Edson Costa, diretor de meios de pagamento do BB durante a live Tendências em meios de pagamento, promovida por Mobile Time nesta terça-feira, 27. “O Pix superou todas as nossas expectativas”, afirmou.

De acordo com o executivo, existe uma fronteira ainda a ser cruzada pelos pagamentos instantâneos do Banco Central na adoção por parte dos estabelecimentos comerciais. O que deve acontecer em breve. “O Pix está substituindo a TED e o DOC e deverá substituir a cobrança no pagamento online e em cartão de débito nos estabelecimentos físicos. Mas isso requer uma infraestrutura maior e deve acontecer no segundo semestre”, disse.

“O Pix começou em 16 de novembro de 2020. Tem apenas cinco meses e já entrou muito forte, com uma agenda que contará com novas funcionalidades e novas experiências para o usuário. Tende a ser o meio de pagamento mais usado”, completou  Costa.

Carteira digital

Durante a live promovida por Mobile Time, o diretor do Banco do Brasil também informou que, em meados do ano passado, o banco criou uma carteira digital com o intuito de ser um meio para creditar pagamentos de benefícios sociais do governo. Apesar de um início discreto, sem divulgação, atualmente a Carteira bB (Android, iOS) possui 3 milhões de usuários e deve ser lançada oficialmente no segundo semestre deste ano.

De acordo com o diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil, já é possível ter um histórico do comportamento dos clientes dentro da wallet e nota-se uma mudança no comportamento desse cliente da Carteira bB, mostrando que os meios digitais de pagamento vieram para ficar. “Percebemos que, no início, quando começamos, os usuários faziam basicamente saque e transferência de TED e DOC. As pessoas recebiam os pagamentos nas carteiras digitais e transferiam ou sacavam. Uma parcela pequena fazia pagamentos com QR code e pagamentos de boletos. Mas agora esse perfil mudou e notamos que os clientes estão pagando mais com o código QR, por exemplo”, explicou Costa durante a live promovida por Mobile Time.

 

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