| Publicada originalmente no Teletime | A Claro reportou nesta terça-feira, 26, os resultados financeiros da operação no Brasil com receita líquida total de R$ 10,08 bilhões. A alta de 2,6% na comparação com o mesmo período do ano passado foi impulsionada por crescimento de 11% na receita de serviço móvel da operadora.
O segmento gerou R$ 4,63 bilhões nos três primeiros meses do ano, com o crescimento de dois dígitos vinculado a ganho de market share. O saldo líquido de portabilidade de linhas móveis da Claro foi de 325 mil celulares ao longo do trimestre.
Já as ativações de linhas pós-pagas somaram 1,1 milhão no intervalo, para 42,5 milhões de planos ativos; segundo a controladora AMX, a receita no segmento cresceu 10,5%, enquanto a de pré-pago evoluiu 9%. Ao todo, eram 71,8 milhões as linhas móveis da Claro ao fim de março.
Por sua vez, os serviços fixos tiveram queda de 4,1% na receita líquida, para R$ 5,04 bilhões. Os principais efeitos de pressão foram queda de 12,7% no segmento de TV por assinatura e de 14,4% na voz fixa, segundo dados da AMX.
A boa notícia foi o retorno do crescimento na base de clientes da banda larga fixa, com adições líquidas positivas de 14,6 mil no trimestre a partir de “avanços no reposicionamento da base de clientes e carteira premium com planos de ultrabroadband”. As receitas cresceram 4,3%.
Também no período, a cobertura de fibra óptica (FTTH) da Claro alcançou 20 novas cidades, totalizando agora 188 municípios e 3,5 milhões de habitantes cobertos com a tecnologia. A cobertura total engloba 392 cidades com 36 milhões de casas passadas.
No trimestre, ainda houve alta nos serviços prestados pela Claro ao mercado corporativo, na receita com aparelhos (de 11%, para R$ 306 milhões) e queda de 17,4% na receita de interconexão (R$ 106 milhões)
Ebitda
Ainda no primeiro trimestre, o Ebitda da Claro cresceu 1,4%, para R$ 4,085 bilhões. A cifra representou margem Ebitda de 40,5%, frente 40% há um ano.
Na semana passada, a empresa também concluiu a compra de fatia da Oi Móvel. Pelos ativos, a empresa pagará R$ 3,57 bilhões, dos quais R$ 3,25 bilhões já foram transferidos. Adicionalmente, o grupo pagou à Oi R$ 187 milhões por serviços de transição e assinou um contrato de capacidade de transmissão no valor de R$ 164 milhões a serem pagos em três anos.