O Alto Comissariado da ONU (do inglês, UNHCR) começou a utilizar sistema de biometria para ajudar a localizar pessoas desaparecidas, o Sistema de Gerenciamento de Identidade Biométrica (BIMS). O novo sistema tem como foco a busca por pessoas em campos de refugiados e já foi usado com sucesso em Malawi, no continente africano.
Em resposta à solicitação deste noticiário, a equipe do projeto afirma que o sistema estará ligado aos servidores da instituição em Genebra e à Plataforma Única de Serviços de Identificação (UISP). Integrados, os sistemas devem ajudar a entender a população que habita os campos e planejar melhor a quantidade de suprimentos para as pessoas.
Além do programa-piloto em Malawi, que durou quatro semanas e teve 17 mil habitantes cadastrados nas tendas do UNHCR nos refúgios, Chade e a Tailândia também receberam o sistema, composto por escâneres de íris, computadores e servidores, além dos dois sistemas da Accenture, parceira da Alto Comissariado na empreitada.
O Chade possui 450 mil residentes em 19 abrigos. Desses, 100 mil já foram cadastrados no sistema. Já na Tailândia, 120 mil foram registrados no sistema. A média de cadastro por dia no país asiático é de 2,5 mil.
Os valores da instalação do sistema e dos equipamentos não foram revelados.