O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) divulgou, nesta sexta-feira, 27, uma nota em que critica a atuação da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) no julgamento do caso da política de privacidade do WhatsApp. Para o instituto, a ANPD deixou de fora dois pontos importantes de sua análise: o compartilhamento de dados dos usuários do aplicativo e a necessidade de consentimento.
Segundo a ANPD, a plataforma teria cumprido com todas as mudanças sugeridas, o que daria por concluída sua análise do caso. Por não concordar com a decisão, o Idec enviou representações à entidade.
De acordo com Juliana Oms, advogada do programa de Direitos Digitais e Telecomunicações do Idec, os dados dos consumidores continuam sendo coletados e utilizados para finalidades alheias aos serviços de mensagens, muitas vezes sem o conhecimento do próprio usuário. O grupo Meta utilizaria as informações do aplicativo de mensagens para fins de marketing e para aprimoramento de diversos produtos e serviços.