Além do centro de pesquisa e desenvolvimento anunciado recentemente, a Qualcomm terá no Brasil um laboratório de aplicativos móveis e um centro de engenharia para apoio à indústria local de celulares, todos compartilhando o mesmo espaço físico, em São Paulo, informou o presidente da empresa para América Latina, Rafael Steinhauser.

A ideia do laboratório é promover o mundo dos aplicativos móveis. Mais de 300 empresas já foram pré-selecionadas para participar do projeto. "Não será exatamente uma incubadora. Oferecemos espaço físico e lógico para a indústria de aplicativos e ajudaremos as companhias a adaptar suas ideias em um formato profissional", disse Steinhauser. No laboratório, os desenvolvedores poderão testar seus aplicativos em vários celulares e em quaisquer sistemas operacionais. A Qualcomm também ajudará os desenvolvedores a contactar as operadoras móveis para a distribuição dos apps. Questionado se a companhia se tornaria sócia dos apps elaborados no laboratório, o executivo respondeu: "não temos nenhuma intenção comercial nessa iniciativa". A expectativa é de que o laboratório entre em funcionamento ainda este ano.

O centro de engenharia, por sua vez, terá como objetivo fomentar a indústria nacional de celulares, ajudando no desenho de produtos e na formação de novos profissionais.

Por fim, o centro de pesquisa e desenvolvimento terá como prioridade a criação de plataformas de referência para tablets. Essa escolha se deve ao interesse do governo brasileiro de usar tablets para fins educacionais e de saúde, justificou o presidente da Qualcomm para América Latina.

Steinhauser participou nesta quarta-feira, 27, do Uplinq, conferência anual da Qualcomm para desenvolvedores, realizada em San Diego, nos EUA.

 

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