|Atualização em 28 de junho às 6h40 com correções nas frequências| A Anatel contabilizou 66 autorizações para redes celulares privativas 5G no Brasil. Durante o MPN Forum, evento para o mercado de RCPs organizado por Mobile Time nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, o superintendente de outorga e recurso à prestação da agência reguladora, Vinícius Caram, afirmou que os pedidos foram nas seguintes faixas:

  • 34 autorizações em 2,3 GHz;
  • 30 autorizações em 3,7 GHz;
  • duas autorizações em 27,5 GHz

Com base em dados do primeiro mapa do ecossistema das RCPs e da própria reguladora, Caram ainda compartilhou os dados por categorias de empresas que implementaram com LTE. São elas:

  • 29 utilities;
  • 11 para agronegócio;
  • 13 para indústria;
  • 10 esportes (Stock Car e autódromos);
  • 39 diversos.

Em utilities, a Anatel concedeu recentemente uma licença para a Neoenergia operar em 450 MHz.

Durante sua apresentação, Caram disse que o mercado de redes privativas no Brasil é o oitavo no mundo, de acordo com dados recentes da Omdia. E que também há potencial nesta tecnologia, com serviços para setores como agronegócio, indústria e até cidades inteligentes, mas para isso é preciso um avanço do 5G.

Prêmio

Caram confirmou ainda que a Anatel fará uma segunda edição da premiação para redes privativas no Brasil. Porém, o regulador está procurando um parceiro, que pode ser a ABDI, como ocorreu em 2023, mas também existe a opção de trazer um novo player como a PTI (Parque Tecnológico de Itaipu) e o Senai. O regulador pretende chamar entidades setoriais para trazer casos de uso de sucesso, como CNI, CNA, CNT e Sesi.

Foto: Fernando Paiva, editor do Mobile Time (à esq.) é Vinicius Caram, superintendente da Anatel, durante o MPN Forum. Crédito Marcus Mesquita/Mobile Time.

 

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