A destruição de valor em troca de um aumento da base de assinantes, estratégia que norteou parte do mercado brasileiro de telefonia móvel nos últimos anos, não funcionou. Essa é a opinião do CRO da Vivo, Christian Gebara, que percebe agora uma maior racionalização dos seus competidores em suas estratégias de precificação, disse o executivo durante teleconferência com analistas nesta quarta-feira, 27.

"Destruir valor por volume nao funcionou bem nos últimos 18 meses. Agora há mais racionalização em termos de precificação, o que vai beneficiar o mercado daqui em diante. Mas tudo depende do comportamento dos outros players", comentou. O executivo salientou que a Vivo se manteve firme em sua estratégia de não acompanhar guerras de preços lideradas pelos competidores.

Crise

Na opinião de Gebara, os resultados da Vivo no segundo trimestre, especialmente o crescimento da base pós-paga e da receita com serviços móveis, colocam a operadora bem posicionada para quando a economia brasileira voltar a crescer. "Os resultados foram promissores, não apenas pelo crescimento do pós-pago, mas pela boa performance em portabilidade. Se a economia ajudar, entendemos que estamos em uma boa posição apra capturar essa melhora", disse.

 

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