Os Estados Unidos concordaram em não prosseguir com as acusações de fraude contra Meng Wanzhou, CFO da Huawei, presa no Canadá desde dezembro de 2018. A executiva da empresa chinesa foi detida pelas autoridades canadenses por suspeita de violar sanções dos EUA contra o Irã e por lá esteve em prisão domiciliar até a última sexta-feira (24), dia em que foi libertada e voltou para a China.

Horas depois, os dois canadenses presos pouco depois que a CFO ficou em guarda no Canadá, Michael Kovrig e Michael Spavor foram soltos da prisão chinesa e voltaram para o país. O governo chinês nega a relação entre as prisões.

Meng foi indiciada por acusações de fraude. A alegação era de que a empresa fabricante teria enviado produtos de informática para a maior operadora móvel do Irã, juntamente com propriedades intelectuais roubadas da T-Mobile. Ao todo foram 13 acusações envolvendo Meng, Huawei e duas de suas subsidiárias – Huawei USA e Skycom.

Em 2019, a Huawei foi colocada numa lista cinza de comércio norte-americana. Empresas dos EUA estavam proibidas de comercializar com a chinesa. As restrições têm prejudicado a empresa, que sofreu sua maior queda de receita no primeiro semestre de 2021, depois que as restrições de fornecimento dos EUA a levaram a vender uma fatia de seu importante negócio de celulares, a linha Honor.

 

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