O Quest 3, novo headset de realidades mista e virtual da Meta, vai aprimorar a experiência de fusão entre os mundos físico e digital. Uma das suas principais novidades é a capacidade de mapear automaticamente o espaço em que o usuário se encontra, permitindo que objetos virtuais sejam posicionados ao seu redor. Isso torna possível também interagir com móveis reais dentro do contexto de um jogo virtual com o headset, como se proteger de um tiro pulando para trás de um sofá de verdade, citou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, durante a apresentação do Quest 3, nesta nesta quarta-feira, 27, durante o evento Meta Conect.
Outra possibilidade é a de desenhar uma tela em sua sala para assistir TV ou séries, ou jogar videogame – aliás, foi anunciada uma parceria com serviço Xbox Cloud Gaming.
Além disso, a Meta vai oferecer o que chama de “augments”, que são como widgets de realidade mista, para serem incorporados ao espaço real, mas somente quem veste o Quest 3 consegue ver e interagir com eles. Sua localização fica gravada, então, sempre que o usuário puser o headset de novo, os augments estarão no mesmo lugar onde foram deixados.
O mapeamento do espaço é feito com um conjunto de câmeras, sensores de imagens e um sensor de profundidade. O Quest 3 é equipado com o chipset Snapdragon XR2 de segunda geração.
Vale destacar que o Quest 3 não tem fios e funciona sem a necessidade de um smartphone por perto. Ele pode ser controlado com as mãos livres no ar, cujos movimentos são captados pelas câmeras do headset. Se preferir, o usuário pode usar também dois controles sem fio que captam seus movimentos.
O Quest 3 será lançado em 10 de outubro por US$ 499 nos EUA.