1) Introdução
Marcas, varejistas e editores de mídia estão encontrando nos códigos de barras 2D para celulares uma forma altamente eficaz para captar a atenção dos consumidores.
Qualquer celular com conexão de dados e um aplicativo de leitura de códigos 2D, como o “ScanLife”, pode ler (ou escanear) um código 2D e mostrar na hora o conteúdo digital ao consumidor.
Quando incorporado em uma propaganda de revista, vitrine de loja, outdoors, ou embalagem de produtos, um código de barras 2D cria uma conexão imediata e personalizada que pode envolver, educar e converter os consumidores. Esta é a principal função do código 2D: fazer a ponte entre o mundo físico, offline, e o mundo digital móvel, online.
Existem vários tipos de códigos 2D: QR Codes, o formato mais comum em publicidade, Datamatrix, utilizado principalmente em ambientes industriais, e o EZ Code da Scanbuy, especialmente adaptado a situações onde a dimensão do código tem de ser menor ou o código menos denso.
Mais de um bilhão de pessoas têm celulares com câmera capaz de ler códigos de barras 2D. Em alguns países, incluindo os Estados Unidos, 50% dos usuários de smartphones já possuem aplicativos para códigos de barras em seus celulares. O sistema ScanLife sozinho já possui mais de uma leitura por segundo, que são originadas em mais de 125 países. No Brasil já há mais de 4.000 leituras de códigos por dia, crescendo exponencialmente nos últimos meses.
Se você está utilizando códigos de barras 2D para apoiar suas atividades de marketing, este tutorial pode ajudar a maximizar o desempenho da sua campanha.
2) O que são os códigos de barras 2D
O código de barras 2D é um gráfico que contem informações digitais sobre o objeto ao qual é anexado, sendo capaz de armazenar milhares de caracteres alfanuméricos.
Para ler um código de barras, é necessário que o celular possua uma aplicação de software chamada leitor de código de barras, que permite ao usuário capturar a imagem do código com a câmera do seu celular. Ao ler um código 2D é possível se conectar a uma URL, ou então ativar um dos recursos do celular, como o envio de e-mail ou reprodução de um vídeo.
Um dos benefícios mais valiosos para a tecnologia de código de barra para celular é a capacidade de mensurar como as pessoas estão interagindo com a mídia. Sistemas gerenciados de códigos 2D desenhados para as necessidades das empresas, tais como a plataforma ScanLife, podem coletar dados de cada leitura e rapidamente informar o número de leituras, usuários únicos, hora / data, local e até mesmo dados demográficos e de localização representativos. As empresas podem usar esses dados, juntamente com acompanhamento do conteúdo, para analisar como está o desempenho da campanha e qual o conteúdo que seu público está mais interessado.
3) Códigos 2D diretos e indiretos
Os códigos 2D podem ser diretos ou indiretos.
- Direto: Os dados são incorporados no código de barras 2D. Os dados do código são estáticos: não podem ser alterados uma vez gerado o código. Ao ler um código direto, o celular irá automaticamente iniciar a ação, como abrir uma URL. Os códigos ficam mais densos de acordo com o tamanho do conteúdo, tornando a leitura mais difícil.Geralmente são gerados em ferramentas online, de forma gratuita.
- Indireto: Os dados são gerenciados em servidores. Ao ler um código indireto, o celular conecta-se a uma plataforma de administração de códigos de barras. O servidor instrui o celular a qual ação iniciar, como conectar a uma URL, reproduzir um vídeo, etc. Os códigos possuem sempre o mesmo tamanho, independente da quantidade de conteúdo. Utilizando este método, o editor pode manter o controle sobre a experiência do usuário, facilmente mudar o conteúdo do código e acompanhar seu desempenho.
4) A geração do código
Formato:
- O código deve sempre permancer em formatos quadrados (largura=altura), qualquer distorção pode resultar em falha na captura.
- Os códigos devem ter no mínimo 1 “módulo” (tamanho de cada ponto quadrado que compõe o código) de espaço livre em todos os lados. O espaço deve ter a mesma cor que a cor de fundo do código.
- Evitar a publicação de um código de diâmetro menor do que 2.52cm para garantir que ele possa ser lido por celulares mais antigos com câmeras menos sofisticadas. Cada centímetro de diâmetro do código fornece 7 centímetros de distância para facilitar a leitura. Isso é chamado a proporção de tamanho para distância 1:7. Por exemplo, para ler um código de uma distância de 28 centímetros, o diâmetro do código deve ser de pelo menos 4 centímetros.
- Grandes formatos: para mídia de sinalização, ou outdoors, lembre-se que um código deve caber no visor da câmera do celular. Assim, se o código é muito grande, e o usuário fica muito próximo, o código não poderá ser lido.
Cor e contraste:
- Manter o alto contraste em um código é essencial. É por isso que as cores padrão de um código são módulos pretos sobre um fundo branco. Pode-se mudar a cor dos módulos ou do fundo, desde que se consiga manter um alto contraste entre as duas camadas.
Densidade:
Quanto mais dados forem incluídos em um código, mais denso ele se tornará. E quanto mais denso o código, mais difícil é a interpretação correta dos dados. Se o código parece denso (muitos módulos, ou pontos pretos), você tem três opções:
- aumentar o tamanho dos códigos;
- diminuir a quantidade de dados contidos nos códigos;
- usar os códigos a partir de uma plataforma de gerenciamento de códigos, que elimina a restrição de densidade.
5) Estratégia e planejamento de campanha
Como qualquer outra ferramenta de marketing, é importante pensar estrategicamente sobre como empregar códigos de barras para celulares nos meios impressos. Algumas boas práticas são:
- Explicar como funciona: é importante que haja um guia rápido de instruções para que o usuário saiba como acessar o conteúdo.
- Utilizar o código para expandir a sua mensagem principal, o conteúdo deve ser relevante e complementar.
- Conteúdo Mobile: o código deve possuir conteúdo com formato adequado para celulares.
- A leitura do código deve conter algo de valor para o usuário: desconto, utilidade, entretenimento ou exclusividade.
- Utilizar uma forte chamada para a ação (call-to-action) para cativar pessoas a lerem seus códigos.
- Realizar testes com diferentes celulares, garantindo que os usuários tenham uma experiência positiva.