A entrada de aplicações e modelos de inteligência artificial generativa é mais acelerada que outras tecnologias, segundo Luis Ardilla, diretor de IA da NTT Data. Com uma equipe de 40 pessoas, o executivo criou até o momento 26 casos de uso diferentes e outros seis projetos estão em produção para grandes empresas no Brasil.

“Quando saiu o GPT-3, nós percebemos que era outra dimensão. E quando saiu (o app do) ChatGPT a demanda multiplicou. Percebemos que era preciso criar… e criar rápido”, disse Ardilla, durante evento no Cubo, nesta sexta-feira, 27. “Pensamos que seria o curso normal, teste e depois tenta avançar com a aplicação. Mas, diferentemente de outras tecnologias, os clientes já testam pensando na solução final”, completou.

Ardilla também deu uma prévia de um estudo da NTT com MIT Review sobre o estado da IA na América Latina. Em três anos, a quantidade de empresas na região que dizem que usam inteligência artificial saltou de 40% para 70%. “Nesse último ano, a IA generativa teve um impacto grande e o interesse das empresas por usarem a tecnologia está crescendo muito”, adiantou.

Entre os casos de uso desenvolvidos pela NTT estão o bot de consultoria de beleza da L’Oréal, Lore. “A primeira versão rodou em um mês. Ainda ficamos  três meses testando para evitar alucinação e problemas (antes do lançamento público). Por exemplo, Lore indicava produtos da Chanel”, revelou.

Outros casos citados pelo diretor de IA são a automatização de incidentes em operadoras de telecomunicações, a automatização de processos legais (análise de contratos e editais do governo) e campanhas de marketing com IA generativa.

Imagem principal: (da dir. para esq.) Luis Ardilla, NTT Data; Jessica de Marchi, SAP; Carolina Riley, AWS (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

 

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