O PayPal (Android, iOS) confirmou que adotará o 3DS 2.0, protocolo de segurança em pagamentos no meio digital, no começo de 2020. A informação foi compartilhada por Thiago Chueiri, diretor de desenvolvimento de negócios da companhia no Brasil, durante a apresentação da pesquisa de m-commerce no Brasil, nesta quarta-feira, 27.
Ao responder uma questão sobre o aumento do uso e do tíquete médio do pagamento em débito no comércio móvel, Chueiri afirmou que o 3DS 2.0 é a melhor opção para ampliar o gasto médio e que planejam adotar a solução no começo do próximo ano. Mas reconheceu que existem dificuldades para implantação do serviço.
“Recentemente, a Dafiti lançou o 3DS 2.0 com o Banco do Brasil. Mas é só um banco. Ainda não tem escala. Ações específicas geram mais percepção de dificuldade. Portanto, há uma necessidade de mais bancos estarem preparados para esse padrão”, afirmou.
M-commerce
Na conversa com jornalistas nesta quarta-feira em São Paulo, o executivo enfatizou a importância do mobile para a operação do PayPal. Em sua visão, a segurança tende a ser maior no mobile, principalmente no pagamento em débito, mas ainda falta trabalho de comunicação mais assertiva com o consumidor sobre quão seguro é o pagamento móvel.
“No PayPal, nós capturamos 80 campos de comportamento de usuário no mobile. No desktop é zero. O mobile te dá mais ferramentas de segurança. Eu consigo saber quem é o usuário. A nossa fraude no mobile é menor”, disse Chueiri, sem revelar um comparativo entre a fraude mobile e em desktops.
“A experiência de pagamento através dos dispositivos móveis permite mais captura de dados, melhor tomada de decisão e menos fraude. A segurança é maior no mobile, principalmente no débito. Mas temos que comunicar que ‘pagar com o cartão de débito no mobile é seguro’. Mais do que no PC”, completou.
Segurança
Questionado por Mobile Time se os valores de soluções de combate à fraude diminuíram, o executivo foi categórico e disse que não, inclusive até aumentou. Contudo, o diretor do PayPal afirmou que esse investimento “se paga” ao trazer novas oportunidades e métricas, além de manter-se atualizado ante as evoluções dos criminosos eletrônicos.