Para comprovar a procedência da carne – ou seja, de que o gado foi criado em áreas permitidas desde o seu nascimento até o consumidor final, sem passivos ambientais e sociais –, a Embrapa Pecuária Sudeste e a startup Taggen desenvolveram uma solução de rastreabilidade animal para pecuaristas e associações de produtores.

A solução está sendo testada na fazenda Canchim, em São Carlos/SP, sede da Embrapa Pecuária Sudeste com o monitoramento de 60 animais, sendo 20 vacas leiteiras e 40 bovinos de corte.

No momento, o monitoramento acontece a partir do Bluetooth Low Energy (BLE), usando dispositivos beacon, leitores (gateways) e a plataforma TG Bov da Taggen de monitoramento em nuvem com aplicativos para tablets e smartphones. Vale dizer que a Taggen é uma startup que desenvolve soluções em IoT e RFID.

Os dispositivos são de fácil instalação – no animal e nos handsets e, portanto, não exige uma alta qualificação do operador. A ferramenta, segundo a Taggen, é praticamente plug and play.

A tecnologia desenvolvida pela startup e pela Embrapa está sendo testada em ambientes indoor. Atualmente, as empresas fazem uma adaptação da solução para que ela possa monitorar os animais também em ambientes outdoor e rastrear os animais em tempo real. Os desafios mais importantes são a conectividade e o custo, que precisa ser viável para ser reproduzido em larga escala.

 

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