Durante a abertura do Mobile World Congress 2022, em Barcelona, nesta segunda-feira, 28, a GSMA, associação mundial que representa operadoras móveis e que organiza o evento, condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia. A mensagem foi transmitida pelo diretor geral da entidade, Mats Granryd, em sua fala inicial no palco principal. “A GSMA condena fortemente a invasão da Ucrânia”, declarou.
Na sequência, três CEOs de teles europeias participaram do painel de abertura. O único a mencionar diretamente o conflito foi o CEO da Vodafone, Nick Read. “O desafio atual é a guerra na Ucrânia. Estamos todos tendo que ajudar. Como indústria, temos a obrigação de fazer a nossa parte. Com a nossa tecnologia temos muito a oferecer”, disse Read.
A CEO da Telia, Allison Kirkby, não citou explicitamente a Ucrânia, mas passou um recado nas entrelinhas: “Nunca foi tão importante a nossa indústria se unir como nesta semana.”
O chairman e CEO da Telefónica, Jose Maria Alvarez-Pallete, foi mais discreto. Fez uma apresentação falando que o mundo vive uma era de conflitos, mas referindo-se à polarização de ideias em várias frentes. No fim de sua participação, defendeu que em vez de guerras ou conflitos, que vivamos tempos de colaboração.
O painel contou ainda com a participação em vídeo pré-gravado dos CEOs de três operadoras chinesas: China Mobile, China Telecom e China Unicom. Nenhum deles mencionou direta ou indiretamente a guerra na Ucrânia.