A Nokia publicou nesta quinta-feira, 28, seu relatório anual de 2012, distribuído a seus acionistas. No documento, a fabricante finlandesa reiterou suas metas financeiras de longo prazo, a saber: registrar crescimento acima da média do mercado em sua receita líquida de aparelhos e serviços; garantir uma margem operacional acima de 10% para sua área de aparelhos e serviços; e ter uma margem operacional entre 5% e 10% na Nokia Siemens Networks, sua subsidiária de infraestrutura de rede.

Análise

A tarefa da Nokia não é fácil. No segmento de smartphones, sua aposta no sistema Windows Phone 8 ainda não gerou o retorno esperado, apesar da boa recepção da imprensa especializada ao sistema e do esforço da Microsoft em atrair desenvolvedores. No segmento low end, a Nokia tem conseguido se diferenciar embutindo funcionalidades típicas de smartphones em sua família Asha.

Na área de infraestrutura, a aposta da Nokia Siemens reside na "Liquid Application", solução que dota as torres celulares de capacidade de armazenamento de dados de sites populares na Internet, com atualização dinâmica em tempo real, de forma a acelerar o download de conteúdo em smartphones e tablets próximos à ERB (estação rádio-base). O conceito é inovador e ainda pode demorar um pouco para os concorrentes lançarem soluções similares. A Nokia Siemens precisa aproveitar essa dianteira para vender a solução para o maior número possível de operadoras ao redor do mundo.

 

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