A Apple registrou um lucro líquido de US$ 23,5 bilhões no primeiro trimestre de 2021, mais que o dobro (115%) dos US$ 11 bilhões do ano anterior. Na receita total, a companhia teve recorde de US$ 89,5 bilhões, crescimento de 54%.
O lucro operacional da fabricante foi de US$ 27,5 bilhões, incremento de 111% ante US$ 13 bilhões do mesmo período em 2020. E os gastos operacionais foram de US$ 9,5 bilhões para US$ 10 bilhões, aumento de 5%.
Em nota, Tim Cook, CEO da Apple, disse que o resultado do trimestre reflete a forma como a empresa e seus produtos ajudaram os usuários durante a pandemia do novo coronavírus, ao mesmo tempo em que o otimismo por “dias melhores” começa a aflorar nos consumidores.
Mercados
Na segmentação por região, as Américas lideram com US$ 34 bilhões de faturamento, incremento de 36% contra US$ 25 bilhões no mesmo período do ano anterior. A Europa cresceu 57%, de US$ 14 bilhões para 22 bilhões, puxada por vendas de iPads e Macs. Japão cresceu 60%, de US$ 5 bilhões para US$ 8 bilhões. E a região da Ásia-Pacífico subiu de US$ 4 bilhões para US$ 7,5 bilhões, 87,5% de melhora.
Um capítulo à parte no relatório foi a China. O país praticamente dobrou sua receita, de US$ 9,5 bilhões para US$ 18 bilhões. O resultado acontece um ano após um trimestre ruim neste mercado, o primeiro a sofrer com a crise sanitária.
Receita por categoria
Na divisão por produtos e serviços, os equipamentos da Apple têm a maior parte da receita com US$ 72 bilhões em vendas, um aumento de 60% comparado aos US$ 45 bilhões do primeiro trimestre de 2020. Por sua vez, a parte de serviços subiu de R$ 13 bilhões para R$ 16 bilhões, 23% de crescimento.
Por dispositivo, a receita com iPhones quase dobrou (+71%), ao registrar US$ 48 bilhões contra US$ 27 bilhões do mesmo período um ano antes. O faturamento com iPads, por sua vez, dobrou passando de US$ 4 bilhões para US$ 8 bilhões. Wearables, dispositivos para casa e acessórios responderam por uma receita de vendas de US$ 8 bilhões, um aumento de 33% ante US$ 6 bilhões no mesmo período de 2020.