iPhone 13; Apple

Cerca de 100 dos principais fornecedores da Apple possuem instalações em Xangai ou nos arredores da cidade chinesa, regiões em que o lockdown voltou ou que estão com restrições de deslocamentos por conta do aumento do número de casos de Covid-19. De acordo com as reportagens dos sites Nikkei Asia e do Financial Times, o número representa 50% de seus fornecedores.

Dessas 100 fábricas, mais de 70 possuem plantas na província de Jiangsu e abastecem diretamente a big tech. A maioria dessas instalações estão em Kunshan e Suzhou, duas cidades próximas a Xangai. Outros 30 fornecedores da Apple têm instalações na própria Xangai.

Segundo a reportagem do site asiático, a menos que algo mude significativamente nos próximos 10 dias, a produção deve parar por completo.

A maior parte desses fornecedores também atendem outras big techs, como Google, Microsoft, Intel, Huawei, Xiaomi e Oppo.

Segundo um executivo de um fornecedor da HP, em entrevista ao Nikkei Asia, os meses de maio e junho serão cruciais para muitos fornecedores de marcas de eletrônicos de consumo. Caso a produção não aumente a tempo para que as mercadorias sejam enviadas via carga marítima, há uma chance de que eles percam a temporada de vendas de Natal na Europa e nos EUA devido a congestionamento nos portos – a menos que sejam enviados por via aérea, o que é muito mais caro.

Mês passado

No dia 13 de março, a Petagron, empresa taiwanesa e uma das que monta iPhones, interrompeu sua produção nas fábricas de Xangai e Kunshan, ambas na China, para cumprir os regulamentos contra a Covid-19 do governo chinês

No dia seguinte, a Foxconn também anunciou a suspensão de sua produção em suas fábricas localizadas em Shenzhen e Xangai. No entanto, na época, usou instalações em outras cidades para apoiar a produção, o que acabou não afetando gravemente a fabricação de iPhones.

No Brasil

No Brasil, a paralisação das fábricas chinesas não deve causar impacto muito significativo, como reportou Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria de consumer devices da IDC Brasil em conversa com Mobile Time.

 

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