A população brasileira não só conhece a inteligência artificial, já usou, como também sabe do que se trata a nova mania mundial: o ChatGPT. Mais de 70% dos respondentes já conhecem o bot da OpenAI e 42% usaram a ferramenta de IA generativa. E, quando o recorte são os profissionais de empresas, o número aumenta para 51%.
Entre os que já utilizaram a solução, 62% estão satisfeitos ou muito satisfeitos.
A maioria das pessoas (56%) usa o ChatGPT para obter respostas sobre determinados tópicos; 35% para realizar tarefas específicas do trabalho, assim como para realizar pesquisas ou consultas escolares/acadêmicas.
Apesar do seu uso, somente 20% dos respondentes confiam totalmente nas respostas do ChatGPT e a maioria (75%) geralmente confia, com dúvidas ocasionais.
Sobre se a ferramenta possui algum tipo de viés ou tendência a fornecer respostas tendenciosas, estão empatadas as afirmativas que acreditam que as respostas sejam imparciais e que percebe, sim, um viés, com 38%. 24% não sabem ou não têm certeza.
Assistentes virtuais
Para acionar a assistente de virtual, 10% dos entrevistados nunca usam a voz, enquanto 36% usam raramente e 19% sempre usam a voz. 56% dos entrevistados já usaram o Google Assistente e continuam usando, ao passo que a Alexa é utilizada por 27% dos respondentes, seguida pela Siri (19%).
Apesar de uma experiência maior com o Google Assistente, a Alexa (37%) é considerada a melhor assistente virtual em termos de compreensão e respostas às solicitações dos usuários, seguida pela Siri de longe (15%) e Cortana (5%).
Essa inteligência artificial é usada para fazer perguntas/pesquisas para obter informações (69%); reproduzir música ou podcasts (51%); definir lembretes e alarmes (38%).
68% dos respondentes confiam na privacidade e segurança dos seus dados pessoais ao usar uma assistente virtual, mas tem algumas preocupações e 21% não confia. Somente 11% confia totalmente.
Para isso, falamos com mais de 700 profissionais de empresas privadas a fim de entender como a IA tem sido utilizada nos negócios.
O objetivo da pesquisa é entender como os brasileiros percebem a IA e quais são as chances de adotar produtos e serviços baseados em inteligência artificial, bem como quaisquer preocupações que possam ter sobre o uso dessas tecnologias.
A pesquisa entrevistou 2.202 brasileiros que acessam a Internet em maio de 2023. A amostra tem validade estatística, respeitando as proporções por gênero, faixa etária, renda familiar mensal e distribuição regional no País. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.