[Atualizado às 15h48 do dia 1/07/2024 com informações atualizadas da companhia América Latina] O mercado financeiro latino-americano está em franca expansão em caixas eletrônicos (ATMs). Elias Rogério da Silva, presidente da Diebold Nixdorf no Brasil, acredita que a diferença é que o Brasil passa por uma atualização tecnológica enquanto o restante da América Latina é “um pulmão em crescimento”.
“Existem mercados que demandam nova tecnologia (Brasil) e existem mercados de puro crescimento (restante da América Latina)”, diz o executivo, ao explicar a recente expansão da unidade fabril de Manaus para atender a fabricação de ATMs para Chile, Peru, Colômbia e México. “Isto é uma resposta da empresa para o mercado como um todo. Nós temos investimentos de 4% do faturamento em pesquisa, desenvolvimento e inovação para atender o mercado global como um todo”, completa.
Rogério da Silva também explicou que o fato de atender diversos países latino-americanos demonstra que a Diebold tem um grande potencial de crescimento e capacidade de “instalar mais máquinas nesses países”. Conta ainda que a empresa é um player dominante na região mais que no mercado brasileiro, uma vez que a Diebold tem 55% de market share no Brasil e há países na América Latina em que a participação de mercado sobe para 80%.
A unidade de Manaus hoje atende ao mercado da América Latina inteiro. “Antes, tínhamos uma fábrica para atender o Brasil enquanto a América Latina era atendida pela Europa e China. Com a pandemia, a Diebold percebeu a necessidade de melhorar a capilaridade para atender mercados mais próximos”, explica. “Hoje, podemos reduzir o volume de demanda da Alemanha e direcionar para o Brasil. Por isso dobramos a capacidade de produção (em Manaus), por conta da proximidade e pela questão de supply chain global. Hubs de pesquisa e manufatura também ficam mais próximos dos mercados”, detalha.
Imagem principal: Elias Rogério da Silva, presidente da Diebold Nixdorf no Brasil (divulgação: assessoria)