Xiaomi

Loja da Xiaomi do Shopping Center Norte (Foto: divulgação)

A parceria da Xiaomi com a DL deve ampliar o portfólio de handsets com conectividade de quinta geração em 2022.  “Teremos mais dispositivos na linha intermediária. Não consigo passar o total pela falta de semicondutores. Mas estimamos de 25% a 30% do nosso portfólio com 5G”, disse Luciano Barbosa, head da iniciativa no Brasil, em conversa exclusiva com Mobile Time.

Atualmente, a marca comercializa quatro modelos 5G no Brasil: Redmi Note 10 5G, o Xiaomi 11 Lite 5G, Mi 11 e o Mi 10T Pro 5G.

Em relação ao leilão de frequências de quinta geração, o executivo se diz “conservador” sobre os próximos capítulos e possíveis avanços da tecnologia no Brasil: “Estamos trazendo smartphones, mas a velocidade (de adoção) do Brasil não é a mesma do resto do mundo”, explica.

“Vamos esperar o leilão para depois opinar. Mas acreditamos que é uma tecnologia incrível, pois somos a empresa com mais dispositivos conectados (em oferta para o cliente). Portanto, o 5G é importante para a gente. Para trabalhar o ecossistema como um todo (IoT e devices de tela)”, explica.

Loja

Barbosa confirma ainda que a marca seguirá o ritmo de expansão de lojas físicas no País até o final do ano. Estão confirmados mais dois espaços da Xiaomi em pelo menos mais dois centros comerciais um no Rio de Janeiro e outro em Salvador.

“Para esse ano, a Xiaomi terá mais duas inaugurações. Em novembro, no ParkJacarepaguá, no Rio de Janeiro, e, em dezembro, no Salvador Shopping, na capital baiana, contabilizando sete lojas no País”, diz o executivo. “Em 2022, a marca seguirá com o plano de expansão pelo Brasil. Em breve anunciaremos novidades”, completa.

Vale dizer que, recentemente, a companhia abriu lojas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Questionado sobre a possibilidade de fabricação local dos devices da Xiaomi, que chegou a ser analisada antes da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV 2), mas foram interrompidos, Barbosa explicou que o foco neste momento continua sendo a importação.

Importante dizer que além de players com presença antiga, como Samsung e Motorola, os rivais chineses que chegaram recentemente ao mercado já possuem operação local, vide HMD Global-Nokia e agora Inifinix-Positivo.

 

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