A Xiaomi apresentou ao mercado brasileiro nesta quinta-feira, 28, o smartphone Xiaomi 11 Lite NE. Assim como suas rivais Samsung, Motorola e Apple, a companhia tenta abordar o lado de estilo e design neste handset, uma vez que foi feito um esforço para o deixar fino (6,81mm) e leve (158 gramas).
Em um universo que as marcas disputam pelo mercado mobile com múltiplas câmeras, tela grande e bateria robusta, a ideia de um smartphone mais fino é importante, em especial no começo de uma tecnologia celular que é o 5G. Tradicionalmente, os devices em um “novo G” são mais robustos com antenas e baterias para suportar a conexão e o uso durante o dia.
De acordo com Luciano Barbosa, head da Xiaomi no Brasil, isso foi obtido principalmente pelo fato de a plataforma móvel Snadragon 778G 5G não consumir tanto espaço no chassi do device: “Como ele tem um dissipador menor e tem um sistema de resfriamento de lado – geralmente fica em cima do chipset – todas as plaquinhas afinaram”, explicou.
“É o smartphone mais fino que a Xiaomi já fez”, disse Thiago Araripe, gerente de marketing da companhia, ao mostrar que o device é mais fino que uma caneta Bic ou lápis Faber Castell nº2.
Completam a configuração do handset: tela Amoled de 6,55 polegadas; 6 GB de RAM; 128 GB de armazenamento; Android 11; interface do usuário MIUI 12,5; Wi-Fi 6; Dual SIM 5G nas bandas (n1, n3, n5, n7, n8, n20, n38, n41, n66, n77, n78); NFC; bateria de ); bateria de 4.250 mAh; câmera tripla traseira com 64 MP na lente principal, além de 8MP e 5 MP; e câmera de selfie de 20 MP.
Marca
Barbosa explica ainda que este é o primeiro dispositivo com a marca “Xiaomi”. O novo logo substituirá a antiga “Mi” e tem como foco o posicionamento de flagship em lojas que exploram mais o conceito do handset, como Fast Shop. Além da Xiaomi, a companhia tem os handsets Redmi e POCO dentro de seu rol de produtos.
“Se em breve lançarmos um smartphone intermediário, ele terá nomenclatura Redmi. Na Xiaomi, o posicionamento é diferenciado. Por exemplo, em flagship o nome da cor entra em inglês (vide ‘cosmic grey’ que é simplesmente ‘cinza)’, explicou Araripe.
Tablet e fone
Além do smartphone 5G, a Xiaomi trouxe ainda seu primeiro tablet para o Brasil, o Xiaomi Pad 5. “Ele chega para posicionamento focado em lojas mais conceito, como uma Fast Shop. É para quem trabalha no dia a dia. E para disputar com iPad Air e iPad Pro da Apple ou Tab7 da Samsung”, disse Barbosa ao nominar seus rivais diretos.
Na conversa com esta publicação, o head da Xiaomi afirmou que Pad 5 é o primeiro de uma linha que a companhia pretende trazer. Em sua visão, o mercado de tablet em si está polarizado nos extremos: os premium, que chegam a ser melhores que notebooks, e o tablets de OEMs/white label, que são mais engessados. Neste universo, a Xiaomi quer disputar pelo público da gama mais alta, porém com um preço mais agressivo.
“É um produto que chega bem-posicionado, ante outros que custam entre R$ 7 mil e 12 mil. O teclado do tablet chega no começo do ano. A caneta, ainda não trouxemos para América Latina, mas vamos trazer. O Pad 5 atende a dois públicos, desde entretenimento até produtividade. Vem para substituir o notebook do usuário comum”, completou.
Com tela de 11 polegadas, o tablet tem: chipset Snapdragon 860; 6 GB de RAM; 128 GB de armazenamento; apenas Wi-Fi; Android 11; MIUI 12,5; bateria de 8.720 mAh; câmera traseira de 13 MP e frontal de 8 MP.
Completa o portfólio de lançamentos o fone Bluetooth Redmi Buds 3 Pro com seis microfone para modo de cancelamento.
Disponibilidade
Com vendas nas lojas físicas da Xiaomi, site e parceiros comerciais a partir desta quinta-feira, os dispositivos chegam com os seguintes preços e cores:
- Xiaomi 11 Lite NE por R$ 4 mil com opções em azul, branco ou preto;
- Pad 5 por R$ 4,3 mil nas cores cinza e branco;
- Redmi Buds 3 Pro com opções em preto e cinza por R$ 900.