| Publicada no Teletime | Um relatório sobre o mercado global de redes de acesso (RAN) 5G estimou que 11% das das estações de quinta geração instaladas no mundo até 2027 estarão a serviço de redes privativas.
Isso representa 1,56 milhão de sites 5G frente um parque total de 13,88 milhões estimado no intervalo. As projeções fazem parte de relatório publicado pela consultoria britânica Rethink Research após consultas com 57 operadoras globais.
O crescimento previsto no número de estações atendendo o mercado privativo é intenso, visto que a consultoria contabiliza apenas 1.945 sites 5G cumprindo tal função atualmente. A Rethink Research ainda estima que o tráfego no segmento passe de atuais 51,1 exabytes (EB) mensais para 77,4 milhões de exabytes mensais em 2027 em redes privativas de todo o mundo.
mmWave
O relatório também avalia que o mundo tenha 1,18 milhão de antenas 5G instaladas atualmente. O salto para 13,88 milhões até 2027 deve passar pelas ativações em ondas milimétricas (mmWave): a previsão é que 6,23 milhões das estações operem nestas faixas mais altas.
Ao mesmo tempo, 4,84 milhões de sites devem operar na banda média (1 GHz-6 GHz) e 753 mil, abaixo de 1 GHz. Já outros 2 milhões de sites devem ser utilizados no refarming de frequências distintas. A partir da distribuição, a Rethink Research projeta o crescimento na oferta de banda larga fixa 5G sem fio (FWA), inclusive em áreas rurais.
Países
Por último, a consultoria destacou quais mercados devem liderar a nova onda. “A China será o principal impulsionador do 5G, estabelecendo grandes números e impulsionando a fabricação, mas os EUA, Reino Unido, Coreia do Sul e Japão também chegarão cedo para disponibilizar amplamente os serviços 5G para consumidores e empresas”.
Por outro lado, um ritmo mais lento é esperado na Índia, onde grande parte da base de assinantes ainda estaria presa à tecnologias legadas, como o 2G. Sobre a América Latina, a versão pública do relatório preferiu destacar as primeiras implementações de FWA no Brasil e no Uruguai.