A Riot Games lançou no último domingo, 28, o game League of Legends Wild Rift (Android) no Brasil. O game é uma das apostas da companhia no mobile com esperança de converter grande parte dos fãs da franquia de MMORPG, League of Legends, que possui mais de 150 milhões de jogadores ativos no mundo em PCs e consoles, de acordo com o activeplayer.io.
“Nós queremos expandir. Levar a franquia para mais jogadores. Mas, se você é um jogador de LoL (como o jogo de PC é conhecido entre seus usuários), nós queremos expandir esse universo para seus amigos. Embora não tenhamos nenhum número (de jogadores) que queremos alcançar neste começo”, disse Ben Forbes, líder de comunicação do Wild Rift na produtora de jogos.
O executivo explica ainda que a estratégia de longo prazo da empresa é “ir aonde o usuário estiver”, considerando todo o arcabouço e vastidão de jogadores da franquia. Dito isso, o gerente afirma que a Riot “não pretende desenvolver muitos jogos no mobile, mas os melhores jogos” para smartphones.
Para tática em curto prazo, até o final de 2021, a Riot pretende transformar o Wild Rift em um dos dez principais jogos competitivos de eSports no mundo. Para isso, a companhia começa a organizar campeonatos em locais como Europa e Ásia.
Outra novidade que deve chegar em breve ao Wild Rift é a possibilidade de cross-gaming com consoles, algo em desenvolvimento pela Riot. Se consolidado, a possibilidade de jogos entre usuários de console e mobile estrutura a estratégia da Riot em unir os dois universos e públicos dentro de seu ecossistema.
Além do Brasil, o jogo chega na versão mobile em outros países das Américas. São eles: México, Chile, Estados Unidos, Argentina, Canadá, Colômbia e Peru.
Jogo e business model
No mobile, o game Wild Rift da Riot Games consiste em uma batalha online de arena (MOBA) de até dez jogadores, cinco contra cinco. Em um universo fantástico, o usuário escolhe um “campeão” como sua personagem e se engaja em batalhas com espadas, flechas de gelo e magia. Forbes lembra que as disputas são balanceadas pelo nível dos gamers. Ou seja, um usuário iniciante entrará em disputa com outro inicialmente, outro mais experiente terá um par similar em sua luta.
Seu modelo de negócios é baseado em compra de itens dentro do app, em especial skins e armas. Neste cenário, a Riot não pretende adotar publicidade in-app. De acordo com Catarina Macedo, líder de crescimento do Wild Rift na Riot, a ideia é levar aos usuários do Wild Rift a mesma fluidez de experiência dos PCs, o que significa focar em trazer utensílios que sejam bons aos gamers.
“A estratégia do Wild Rift em 2021 é entregar a experiência do League no mobile”, disse Forbes. “Queremos levar a melhor experiência no mobile. Isso significa um jogo de alta qualidade, reconstruído para o mobile, com um universo expansivo e uma comunidade incrível de jogadores”, completou, durante coletiva com imprensa e influenciadores digitais na última sexta-feira, 26.