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A Alphabet, controladora do Google, registrou uma queda de 30% em seu lucro líquido no primeiro trimestre de 2019, baixando de US$ 9,4 bilhões para US$ 6,6 bilhões na comparação ano a ano. O motivo para o recuo foi a pesada multa aplicada pela União Europeia à empresa de US$ 1,7 bilhão. Sem a multa a empresa alcançaria um lucro de US$ 8,5 bilhões. Em compensação, houve crescimento de receita em buscas móveis, no YouTube e na divisão Google Cloud.

No geral, a receita do Google no primeiro trimestre deste ano foi de US$ 36,1 bilhões, um aumento de 16,5% em relação aos US$ 31 bilhões obtidos um ano antes. A área que mais colaborou com o incremento de receitas foi a de publicidade, com US$ 30,7 bilhões, um incremento de 15% ante US$ 26,6 bilhões. Outras receitas do Google somaram US$ 5,4 bilhões contra US$ 4,3 bilhões do primeiro trimestre de 2017, um aumento de 28%. A divisão de outras apostas (empresas que antes eram do Google X, como Waymo e Google Loon) cresceu 13%, passando de US$ 150 milhões para US$ 170 milhões.

Os gastos operacionais do Google, considerando o valor da multa da UE por ferir leis antitruste da região, foi US$ 9,3 bilhões, um aumento de 12% quando comparado aos US$ 8,3 bilhões de um ano antes. Novamente, sem a multa, a firma teria US$ 7,6 bilhões de gastos, algo que resultaria em uma queda de 8,5%.

Outro destaque do relatório é que o Google atingiu o recorde de 103 mil funcionários neste trimestre. Um ano antes, a empresa tinha 85 mil trabalhadores, o que representa um aumento de 22% no quadro de colaboradores.

 

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