Dados da consultoria IDC (International Data Corporation) em conjunto com a Abinee (Associação Brasileira do Setor Elétrico e Eletrônico) apontam que os smartphones são o tipo de celular que mais vende no País: 95,2% do mercado, segundo dados do último mês de fevereiro. O que de fato essa informação quer dizer? Certamente, que o brasileiro não usa apenas o telefone celular para fazer suas ligações, mas para suas comunicações no sentido mais amplo. É por meio do aparelho que interage com as mídias sociais, acessa a Internet, seus arquivos em nuvem, lê e responde e-mails e amplia seu mundo digital.

Dentro dessa realidade, é imprescindível que as empresas façam o seu papel e tenham seus sites adequados, ou seja, que possam ser acessados pelo smartphone sem prejuízo no design, na rapidez e, claro, na funcionalidade. Ter uma boa navegabilidade é o mínimo que se pode esperar de um site e, portanto, ele precisa ser planejado e construído para ser acessado por qualquer plataforma, sendo ajustável independentemente do tamanho da tela, o que é fundamental.

Nas últimas semanas, o Google anunciou que os sites mobile, ou seja, adaptados para dispositivos móveis, terão prioridade nas buscas que são feitas através destes aparelhos. De acordo com a empresa, 74% dos usuários são mais propensos a voltar a um site que seja adaptado para o celular. No passado, não ter um site responsivo se justificava: afinal, por muito tempo, não existia acesso à Internet por dispositivos móveis e quando começou a aparecer, era necessário desenvolver uma nova versão da página especialmente para o celular, o que encarecia o custo. Contudo, hoje os preços são acessíveis, as técnicas de desenvolvimento estão cada vez mais aprimoradas e simples.

Para descobrir se um determinado site é adaptado para dispositivos móveis, o próprio Google criou um teste, mas outras características também podem ser percebidas. Os sites que não são mobile possuem uma visualização miniaturizada na tela do celular ou tablet, com o menu de navegação de difícil acesso, pois não se adaptam ao formato do aparelho, e em certos casos ainda causam um consumo desnecessário de dados móveis.

Para quem ainda não tem um site mobile, a recomendação é modificar para se adaptar à nova realidade, mesmo que seja necessário reconstruí-lo. Essa é uma oportunidade excelente para a empresa não só ter um novo endereço virtual compatível com os celulares, mas também usufruir de outros serviços que podem trazer mudanças positivas para a sua imagem. Para alguns setores, essa falta de modernidade pode ser mais prejudicial, pois fica atrelada à falta de eficiência e qualidade. E ninguém quer ter uma imagem ultrapassada no mercado.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!