No segundo trimestre deste ano, pela primeira vez, dados e serviços de valor adicionado (SVAs) se tornaram a principal linha de receita da Telefônica Vivo. Com R$ 2,687 bilhões de faturamento, o que representa um crescimento anual de 33,5%, essa área superou por pouco a de franquia e utilização, cuja receita trimestral caiu 5,7% em um ano, baixando para R$ 2,686 bilhões. Com esse resultado, dados e SVAs responderam por 46,1% da receita com serviços móveis no trimestre, que totalizaram R$ 5,829 bilhões.

Dentro de dados e SVAs, o que mais cresceu foi a receita com Internet móvel: 50,9% de aumento em um ano, alcançando R$ 1,777 bilhão. A empresa atribui o sucesso à crescente venda de pacotes de dados avulsos no pré-pago e de planos de dados para rede 4G no pós-pago, além da migração de clientes para smartphones e webphones, que representam agora 71% da sua base – um ano atrás eram 58%.

O faturamento com SVAs, por sua vez, aumentou 20,2%, atingindo R$ 481,3 milhões. Os destaques, segundo a companhia, foram a sua plataforma de educação, o Vivo Segurança, Vivo Sync, Vivo Som de Chamada e Vivo Música.

Somente a receita com SMS entre usuários (P2P) registrou queda na comparação com o mesmo trimestre do ano passado: -1,5%, caindo para R$ 428,6 milhões, em razão da maturidade do serviço e da concorrência com aplicativos de mensagens instantâneas.

Dados X voz

Enquanto a receita com dados cresce, aquela com voz cai. Isso pode ser constatado claramente na análise da receita média mensal por usuário (ARPU) de voz e de dados, divulgada pela Vivo em seu balanço. Enquanto a ARPU de voz caiu de 14,4% em um ano, passando de R$ 14,8 para R$ 12,7, a ARPU de dados subiu 27,3%, saltando de R$ 8,5 para R$ 10,8. Se mantida essa velocidade de transição, a ARPU de dados pode superar a de voz na Vivo ainda este ano.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!