Na noite da quinta-feira, 28, além da América Móvil, a Claro Telecom Participações – entidade da América Móvil no Brasil que engloba a Claro, Embratel e Net – divulgou balanço financeiro referente ao segundo trimestre na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No período, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 231,6 milhões, ante um lucro líquido de R$ 3,3 milhões no comparativo com os mesmos três meses em 2015. Considerando o semestre, contudo, a empresa diminuiu o prejuízo em 74,4%, totalizando R$ 532,5 milhões.

A companhia registrou ainda receita líquida de R$ 8,231 bilhões, queda de 2,3% em relação ao ano passado. Considerando o semestre, o total foi de R$ 16,263 bilhões, recuo de 2,9%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) caiu 9,5% no trimestre e 9,3% no semestre, totalizando R$ 2,295 bilhões e R$ 4,493 bilhões, respectivamente.

Considerando a informação financeira normalizada, a receita líquida foi de R$ 8,490 bilhões no trimestre, aumento de 0,8%. No semestre, foi de R$ 16,858 bilhões, avanço de 0,6%. A Claro Part. explica que o resultado "melhorou consideravelmente" por conta da redução do impacto negativo da variação cambial. A empresa ressalta ainda que houve crescimento "apesar de ter sido negativamente afetada pela redução das tarifas de interconexão" e de "toda conjuntura adversa vivida no País em 2016".

O EBTIDA, entretanto, caiu 1,6% e 0,1% no trimestre (R$ 2,497 bilhões) e no semestre (R$ 4,950 bilhões). A Claro explica que o resultado foi "significativamente influenciado por aspectos decorrentes da piora do cenário macroeconômico do País, com o aumento de alguns custos operacionais, como da energia elétrica, incremento da inadimplência, maior nível de judicialização de reclamações contra a companhia, dentre outros". 

 

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