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Recém-iniciada no mundo da Internet das Coisas (IoT), a Positivo Tecnologia revelou que o portfólio da companhia para o segmento terá um ciclo de vida de cinco anos. A informação foi confirmada por José Ricardo Tobias, gerente do Positivo Casa Inteligente. O ecossistema de IoT da empresa brasileira foi lançado na última quinta-feira, 25.

Embora seja um rol de produtos de longa duração e com uma grande carência do público brasileiro (80% dos brasileiros querem dispositivos conectados de segurança, segundo pesquisa da Positivo), Tobias explicou que haverá atualização do portfólio a cada seis meses com novos produtos.

Dentre os equipamentos que estarão na próxima atualização de portfólio estão o vídeo-porteiro e um plugue inteligente de 20 ampères (usado para conectar equipamentos de alto consumo elétrico, como eletrodomésticos).

Segundo Norberto Maraschin, vice-presidente de mobilidade da companhia, o mercado de Internet das Coisas é uma das principais apostas da Positivo para os próximos anos. Citando dados da Statista, ele lembrou que IoT é um mercado que representa R$ 1 trilhão de faturamento global com dez setores, sendo que pretende atuar em um, o varejo, que representa 10% do total.

Ainda assim, lembra que a Positivo vem apostando em outros segmentos, como o aporte em três empresas de Internet das Coisas voltadas ao agronegócio (AgroSmart, @Tech e Eleva).

Handsets

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Sobre o mercado de handsets, o VP da Positivo explicou que a proposta do momento é o seu primeiro smart feature com KaiOS, o P70S, um dispositivo que chega ao mercado custando R$ 279. Em sua visão, a ideia é alcançar uma população de 25 milhões que usam feature phones, mas sem acesso às funções como 3G, WhatsApp, GPS e Google Assistente.

Durante o Eletrolarshow em São Paulo nesta segunda-feira, 29, o líder da divisão mobile da companhia respondeu sobre a Quantum e o uso de outras marcas do seu portfólio, como Vaio e 2 A.M (gamer PCs) para os smartphones. Em relação a um smartphone Vaio ou gamer com a marca 2 A.M, ele descartou essa possibilidade.

Sobre Quantum, o executivo afirmou que a marca não está “morta” para o segmento, mas vem focando em uma estratégia B2C junto à Cielo. Frisou ainda que busca um parceiro global para lançar o próximo celular da marca para superar o sucesso do Quantum Go. O líder da Positivo frisou que as parcerias com empresas globais são necessárias principalmente para não desaparecer. Neste caso, ele lembrou um dado do IDC cuja participação de empresas locais no market share global caiu de 30% para 15% em um ano.

“Estamos buscando um projeto em escala global para lançar o próximo Quantum. Percebemos no último lançamento para o consumidor, com inovações como projetor, que não adiantava criar tudo sozinho”, disse o Maraschin. “Acreditamos que o próximo lançamento da Quantum tem que ser matador, como foi o Quantum Go. Algo que mexa com o mercado”.

 

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