As redes de quinta geração (5G) de telefonia celular serão muito mais flexíveis que as atuais, podendo adaptar sua capacidade em tempo real, usando inteligência artificial. São as chamadas “redes adaptativas”, explica o CTO da Ciena para a América Latina, Hector Silva.

“Será uma infraestrutura programável, com elementos de múltiplos fornecedores, funções virtuais, e tendo data centers como parte essencial. Será uma infraestrutura flexível, que permitirá aumentar ou diminuir a largura de banda dependendo de um evento, como durante uma partida de futebol, dentro de um estádio. São coisas que serão ajustadas por software”, explica Silva, em conversa com Mobile Time.

Hoje, as redes podem ser alteradas manualmente ou programadas para reagirem a determinadas situações. Mas a visão da Ciena é de que esses ajustes poderão acontecer em tempo real de forma automatizada com o uso de inteligência artificial, nas redes adaptativas.

A Ciena é uma fornecedora tradicional de redes fixas. No caso do 5G, ela fornece soluções para toda a arquitetura IP do site até o core da rede. Sua solução de rede óptica adaptativa funciona com equipamentos de terceiros também, diz o executivo.

Silva prevê que na América Latina o 5G não vai substituir o 4G, mas terá uma implementação paralela, norteada por casos de negócios específicos em cada país e que requeiram baixa latência e grande largura de banda.

 

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