A Movile Pay está testando pagamento com cartão de vale refeição dentro do iFood. De acordo com Thomas Barth, CFO da fintech, três marcas de cartões de benefícios estão testando o pagamento digital: “Começamos os testes com alguns restaurantes na região de Pinheiros (em São Paulo). Primeiro trabalhamos com clientes internos, usuários de cartões benefícios na Movile e três bandeiras participantes. O teste com usuários de outras companhias – que contratam esses cartões – é definido pelas bandeiras”.
Durante sua passagem pelo Futurecom 2019, o executivo explicou que a ideia por trás da iniciativa é levar os benefícios, que são mais conhecidos pela utilização na hora do almoço, para o mundo digital. Em sua visão, este universo ainda é analógico, uma vez que os usuários não conseguem comprar dentro de marketplaces.
Essas empresas de cartões também são conhecidas por ofertar cartões para compras em mercado, postos de combustíveis e até ingressos culturais. Considerando este cenário, Barth explicou que esses benefícios estão no radar da Movile Pay. “A partir do momento que o vale refeição for aceito, é natural caminharmos para aceitarmos outros meios pagamento, como vale alimentação e vale combustível”, explicou.
Os nomes das empresas de cartões de benefícios não foram revelados.
Bancos
Além dos avanços em cartões de benefício, o CFO da Movile Pay revelou que a empresa tem feito esforço para trazer os principais bancos do País para efetuar transações de débito dentro do iFood. Com isso, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander já aceitam pagamentos em débito no marketplace. Em breve, o Itaú entrará na plataforma.
Empréstimo e QR Codes
Outro diferencial da fintech é o empréstimo para restaurantes crescerem e abrirem novas unidades para atender os clientes do app. Em um caso, o Movile Pay ofertou uma linha de crédito para um comércio de comida tailandesa abrir uma segunda unidade na zona norte de São Paulo.
“Nós sabemos quais são os melhores restaurantes tailandeses de São Paulo e tínhamos uma carência na zona norte. Convidamos um desses restaurantes a abrir uma nova unidade nesta região com um financiamento”, disse Barth. “Isto é algo que um banco jamais conseguiria pois carece de dados de consumo por região, por exemplo”.