A Qualcomm vê aspectos positivos na proposta de leilão de 5G que está sendo debatida pelo conselho da Anatel, mas considera que é possível haver ajustes em outros pontos. Francisco Giacomini Soares, VP de assuntos institucionais da empresa no Brasil, diz que a proposta de Vicente Aquino, apresentada ao conselho e ainda sob vistas do conselheiro Emmanoel Campelo, ouviu reivindicações da sociedade e que “não é sem pé nem cabeça”, mas que tem alguns aspectos que podem ser aprimorados.
O aspecto que mais preocupa a Qualcomm é o excesso de fragmentação das faixas, em blocos de 10 MHz. Para a empresa, é essencial assegurar blocos maiores para que o 5G possa ter vantagens. Além disso, o fato de não haver garantia de que os blocos de 10 MHz ficarão contíguos é um problema. “É elogiável que o leilão traga uma proposta não arrecadatória”, disse o executivo durante a Futurecom.
Rafael Steihauser, presidente da Qualcomm para a América Latina, o 5G deve ter uma curva de adoção muito mais rápida do que as gerações anteriores e abrir uma possibilidade muito maior de aplicações, daí a importância de que o leilão aconteça o quanto antes.